Rota da Cachaça de Pirassununga

Fonte: https://agoraregiao.com.br/

Inspirada no Turismo de Experiência, a Cachaça de Pirassununga foi criada em setembro de 2020, com o objetivo de resgatar o legado dos imigrantes italianos que aqui chegaram a partir do ano de 1852 e passaram a produzir uma bebiba de qualidade inigualável, como também destacar e valorizar os produtores em atividade em seus engenhos e alambiques, que atravessam gerações das mesmas famílias.

O roteiro etílico, histórico, ancestral e informativo mais famoso da região também destaca, além da melhor cachaça artesanal, os produtos da agricultura familiar, biscoitos de polvilho, bolos e pães caseiros, queijos, manteigas artesanais, mel, favos de mel, geleia real, própolis, entre outros.

Com duração de 3h30m, a Rota da Cachaça oferece 6 interessantes atrativos: começa pelas raridades expostas no Museu da Cachaça (Adega Therense) e passa pelos mais importantes engenhos e alambiques do município: Sapucaia, Scherma (apiário), Ginga da Terra, Bayu e Naressi, com direito à degustação gratuita, onde os turistas têm a oportunidade de apreciar sabores artesanais, destilados e conhecer um pouco da história dos lugares.

Pirassununga já teve 117 engenhos

Em 1914, o município tinha 117 engenhos. Uma publicação da Câmara Municipal – “Imposto sobre Engenhos” -, no jornal “O Município”, trouxe os nomes de todos os proprietários em atividades e os valores que deveriam pagar.

Pirassununga conta atualmente com cerca de 10 engenhos e alambiques em atividades, alguns centenários, mantidos por famílias tradicionais que lutam para ´reservar às futuras gerações tão precioso legado.

Segundo o empresário Roberto Therense, “Lenda viva da cachaça de Pirassununga” e um dos fundadores da Cachaça 51, o município já teve mais de 200 marcas ao longo de sua história.

Pirassununga ficou conhecida pela insuperável qualidade da cachaça que produz e exporta para mais de 70 países. A maior exportadora do mundo tem sua sede no município: a Cia. Müller de Bebidas, engarrafadora da Cachaça 51.

Rota da cachaça

Museu da Cachaça/Adega Therense

A Adega Therense reúne a maior coleção cachaças da região, acervo do empresário Roberto Therense, fundador da Cachaça 51, com mais de 3mil garrafas. Exemplares históricos e únicos mantém viva a História da Cachaça de Pirassununga.

Destilaria Cachaça Sapucaia

Fundado em 1933. Foi uma das primeiras cachaças brasileiras a serem vendidas para o mercado externo. Produz grande variedade de cachaças envelhecidas. A Cachaça Sapucaia é considerada uma das 20 melhores cachaças do Brasil nos rankings de especialistas. Também produz rum, licores, vodca, saquê e cerveja.

Engenho e Apiário Scherma

A Cachaça Schermann começou a ser produzida por Giacomo e Luigia Scherma, que chegaram com seus filhos, da Itália, em 1888, a bordo do navio San Martino. O alambique continua sobre controle da mesma família, após quatro gerações.

Engenho Naressi

Há 103 anos, a Família Naressi iniciou suas atividades pelo agricultor José Naressi. A partir de 1940 o filho Antonio Arnaldo Naressi deu continuidade aos trabalhos. Os netos de José Naressi aprenderam com pai António e assumiram o engenho: Fernando e Ronivaldo (Roni).
O Engenho Naressi guarda preservado o retrato de uma época.

Alambique do Bayu

É o mais antigo alambique em atividade: 110 anos. Baiu foi uma das lendas da cachaça Pirassununga. Num rancho rústico recebia visitantes de diversas partes do país. Com seu jeito cativante e o inserável palheiro no canto esquerdo da boca, suas histórias encantavam os visitantes.

Alambique Ginga da Terra

O Ginga da Terra comercializa cachaças envelhecidas com, no mínimo, três anos em madeiras especiais. É o que oferece o maior espaço de todos os alambiques da Rota da Cachaça para acolher o público.

Como conhecer a Rota da Cachaça?

Aos sábados e em ocasiões especiais, a Agência Pirassununga Receptivo Turístico realiza passeios com vans pelos engenhos e alambiques.

Os passeios também podem ser feitos com veículos próprios, coodernados pelos guias de turismo da Agência Pirassununga de Receptivo Turístico, utilizando-se de no máximo 6 viaturas.